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Danilo Gomes e Ricardo Maciel (Ortusolis): Sanitização automatizada

16:46 16 de novembro de 2022 Por Daniel Oiticica

Danilo Gomes e Ricardo Maciel, sócios da Ortusolis Tecnologia

Vencedora do Programas Clusters de Desenvolvimento Sustentável e Inovação do Ceará, a Ortusolis Tecnologia desenvolveu um gerador de ozônio com método automatizado para a sanitização de ambientes. Nesta entrevista, Danilo Gomes e Ricardo Maciel, sócios da empresa, contam os diferenciais do produto e como o Ceará impulsionou o desenvolvimento do seu negócio como startup.

O que a Ortusolis oferece de inovação para o mercado?
A Ortusolis Tecnologia é uma empresa desenvolvedora do gerador de ozônio para ambientes, um equipamento transforma oxigênio em ozônio. O material tem um alto poder oxidante e faz a sanitização completa do ambiente, eliminando vírus, fungos, bactérias, protozoários, ácaros e insetos, ou seja, é um potente sanitizador. Ele é utilizado para fazer a limpeza de residências, veículos, dutos de ar-condicionado, entre outros. Em meados de 2021, entramos no programa de Clusters para desenvolver o negócio e obtivemos o primeiro lugar no programa.

Qual é o seu grande diferencial?
O diferencial do nosso equipamento não é ser um gerador de ozônio, pois já existem vários modelos no mercado, mas sim, por ser o único no mundo automatizado. O gerador de ozônio é operado por controle remoto ou por um aplicativo de celular. Então, as pessoas não ficam reféns do equipamento, podendo deixá-lo programado para funcionar de forma autônoma no período em for programado, seja na empresa, em uma loja ou em qualquer depósito onde queira que ele faça a sanitização.

Como o primeiro lugar no programa Clusters de Desenvolvimento Sustentável e Inovação ajudou no desenvolvimento do projeto?
A ajuda foi no sentido de estruturar a empresa. Nós tínhamos a ideia, desenvolvemos o produto, mas não sabíamos como trazer isso para o mercado, fazer a apresentação, destacar as prioridades ou os principais diferenciais que poderíamos priorizar para fazer a comercialização e divulgação desse equipamento. Então, começamos a fazer parte de um grupo de startups, com o apoio da Sedet, que começou a nos divulgar e propor que participássemos de feiras, como a da agropecuária e da indústria química, na qual pudemos apresentar o equipamento. Também nos colocaram à disposição da Ninna Hub, um núcleo de fomento de startups. Lá, ganhamos um espaço para trabalhar e desenvolver o nosso negócio.

Que resultados vocês estão obtendo?
Ganhamos mais divulgação e existe procura de empresas que querem nos representar, instituições que trabalham com equipamentos médicos. Então, iniciamos conversas para fornecer o equipamento em portfólios de produtos. Também estamos trabalhando com academias de ginástica. Hoje, temos mais oportunidades de poder divulgar o equipamento e o próprio ozônio, que é uma novidade ainda no mercado.

Que oportunidades existem para os investidores?
Estamos em busca de investidores para ampliar a solução. Temos um projeto em desenvolvimento, que é o gerador de ozônio para caixa d’água. Basta colocar o equipamento na caixa d’água que ela fica totalmente sanitizada, sem bactérias. Outra novidade é o gerador de ozônio para piscina, que substitui o cloro. Utilizando o ozônio, as pessoas que pintam o cabelo de loiro não precisam ficar preocupadas de que fique verde, ou mesmo possa ocasionar irritação na pele e olhos. Temos outras frentes além do gerador de ozônio de ambiente, que é um produto que substitui o cloreto de sódio para fazer a limpeza de frutas e verduras.

O que você diria para os investidores interessados no Ceará?
Vejo o Ceará muito engajado no desenvolvimento de negócios por aqui, em fazer com que as empresas realmente não desistam. Temos feito muitos convites para que novas startups realmente invistam, se desenvolvam e saiam do papel.